terça-feira, 12 de agosto de 2014

Lágrimas...

Sempre fui chorona. Chorava por tudo, desde propaganda de banco com por do sol e música emocionante a filmes diversos. Chorava quando tava feliz, quando tava triste, quando tava nervosa, com raiva... Só que agora tenho experimentado uma espécie de estiagem em meu ser. É como se eu tivesse chorado tanto ao longo dos meus 20 e poucos anos que agora, quase chegando aos 30, a fonte secou. E o pior de tudo é que está me fazendo falta. Desce uma lágrima ou outra vendo filmes, mas isso não conta. O que eu queria mesmo era me debulhar chorando pra ver se essa angústia passa um pouco...

domingo, 10 de agosto de 2014

Das dificuldades do processo criativo

Já faz algum tempo eu venho brigando com o meu processo criativo. É uma relação de amor e ódio, de felicidade e tristeza, de flores e tapas, que se prolonga sem qualquer possibilidade de se solucionar. Explico. Sempre gostei muito de escrever e achava que tinha certa intimidade com as palavras, de modo que quando queria me expressar, o texto escrito era a minha válvula de escape. Eu tive um caderno de redações na infância, diários na adolescência e até mesmo esse blog, que funcionou até 2011, quando, ao que tudo indica, meu processo criativo começou a ter vida própria e entrou em greve. Desde então escrevi poucas coisas. Vez ou outra, surge uma ideia, então escrevo no caderno mais próximo, em páginas que se perdem na bagunça do meu dia-a-dia. Muitas vezes, são ideias que começam, mas não têm fim... O grande porém de toda essa história de horror é que agora, em reta final do mestrado, encontro-me no momento em que eu mais preciso da minha (aparentemente extinta) facilidade com as palavras, mas elas simplesmente não vêm. Vejo-me sentada à frente do computador, observando o cursor piscar na página em branco do editor de textos, mas as palavras não vêm. Pois bem, é chegada a hora de tomar uma decisão drástica. Reativo o blog na esperança de que se eu voltar aqui uma vez por semana, que seja, é possível que as palavras sintam saudade de mim, e voltem a fazer parte de quem sou, me ajudem a me expressar e a terminar a dissertação. Dedos cruzados!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vou tentar reativar... Será que eu consigo?